ESPORTE SERRA

- JUVENTUDE PERDE OS DIREITOS ECONÔMICOS DE PEDRO ARTHUR

31 OUT 2022
31 de Outubro de 2022

Recusa na contratação do jogador por empréstimo no início do ano deflagrou processo de fim de vínculo com o destaque das categorias de base

 

Ex-jogador das categorias de base do Juventude, o meia Pedro Arthur, 20 anos, ficou cinco temporadas no Flamengo e nesta segunda-feira (31) embarcou para o exterior, onde vai negociar com um clube de Portugal, ainda não divulgado. No entanto, o Juventude não receberá valores sobre a transferência.

 

O primeiro contrato de formação dele com o Juventude foi firmado no final de 2017. No ano seguinte, ele assinou o primeiro contrato profissional, quando completou 16 anos. Na época, o Flamengo negociou o jogador com o Juventude, com o pagamento de um valor de R$ 600 mil, em troca de 65% dos direitos econômicos, mantendo por fim 25% para o alviverde e 10% para o jogador.

 

No início de 2022, o Flamengo tentou emprestar Pedro Arthur para o Juventude, com o intuito de dar ritmo de jogo e valorização ao atleta nas competições profissionais. Essa recolocação garantiria a opção de renovação do contrato firmado em 2018, que naquele momento exigia decisão quanto à renovação ou não, já que encerraria exatamente na data desta segunda-feira (31).

 

A direção alviverde entendeu que o atleta ainda não está pronto para jogar no time profissional e para a base o salário dele seria inviável.

 

Como o Juventude não teve interesse em trazer Pedro Arthur para compor o elenco, ainda no mês de abril, ele optou por não renovar o contrato com o Flamengo, onde - sem a experiência na Série A de 2022 - já sabia que teria que esperar por mais tempo para receber oportunidades no time principal e a proposta de renovação seria por valores considerados mais baixo. Desta forma, ele decidiu por jogar profissionalmente já agora fora do Brasil e o vínculo dele está oficialmente encerrado com os dois clubes.

 

Como consequência, o Juventude perde os direitos econômicos sobre o atleta e fica apenas com o proporcional de oito meses de formação sobre o “mecanismo de solidariedade”, o que representa algo que sequer chega a 0,5% do total de vendas internacionais futuras, que nem é o caso da negociação atual.

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